Autenticidade

  

“As pessoas veem o que podem e aquilo que elas querem.” Pamela Magalhães 

 

Houve um tempo em que eu não aceitava a forma como meu companheiro me via 

e fazia de tudo para mudar sua opinião 

a meu respeito. Isso me fragmentou, porque quanto mais me esforçava em apresentar uma outra imagem de mim, mais me sentia inferior. 

 

Depois de algum tempo de reflexão, descobri que o meu eu real era invisível até para mim mesma. Nem eu era o que meu companheiro dizia, nem era aquela que eu me empenhava em aparentar.

 

Se eu não sabia quem eu era, como poderia demover quem quer que seja 

do suposto equívoco sobre mim? Ainda que eu soubesse quem sou e fosse capaz de expressar esse eu genuíno, seria difícil demover meu companheiro da imagem que ele engessou a meu respeito. 

 

À medida que fui me conhecendo 

e me autoafirmando, passei a não 

me importar com a opinião alheia, porque eu sabia quem eu era e a teimosia era dele de não querer me enxergar. 

Se alguém não pode ou não quer me ver, isso não me diz respeito, mas não é possível estabelecer um vínculo sadio nesses termos. Só resta lamentar e seguir em frente, sustentando 

minha autenticidade.

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