Impulsividade e procrastinação
Em mim impulso e procrastinação são correntes que me prendem, uma puxando para um lado e outra puxando para o outro.
Por muito tempo, sempre que eu tinha uma ideia ou um desejo punha em movimento de imediato, sem planejar, sem avaliar as vantagens e desvantagens, o custo e benefício. O mesmo se dava quando falava, se queria ajudar alguém o impulso me impedia de ver as consequências de invadir os limites do outro. Por outro lado, se me deixava provocar, soltava o verbo e depois me arrependia pelo descontrole, acabava perdendo a razão naquele contexto.
Era impulsiva porque tinha medo da procrastinação, tinha receio de perder a vontade, a coragem, o entusiasmo. Pensava assim porque toda vez que adiava a iniciativa era por medo de fracassar, mas não admitia a mim mesma, e por isso sempre justificava o “depois”.
Agir de imediato quando for preciso e adiar quando é necessário ponderar e avaliar o que quero fazer, sem me acomodar, nem perder de vista o propósito de dar mais tempo tem sido a solução para não agir por impulso nem procrastinar.
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