Identidade ilusória
“É a mais banal das ilusões acreditar que somos realmente o que parecemos ser”
A mente humana tem uma complexidade tal que se torna difícil entendê-la. Somos feitos de instintos, de uma parte consciente que é responsável pela relação do indivíduo com o meio, e uma parte que tem a função de frear os impulsos instintivos e conduzir o ego levando em consideração aquilo que é moralmente aceito. Mas nada disso sou eu.
Além disso, temos um lado sombra que mora no inconsciente, que são os desejos e comportamentos reprimidos.
Também somos conduzidos por crenças, hábitos e condicionamentos. Somos atrizes e atores representando papeis no palco da vida.
Às vezes temos um lapso de consciência que revela um fragmento do que somos, em especial quando damos atenção ao conteúdo que chega do inconsciente.
Voltar-se para dentro, observar o que sinto, questionar as certezas, os atos falhos, despir-se das máscaras, descobrir as crenças limitantes que me norteiam ajuda a descobrir quem sou. Essa é a trajetória que sigo para cada vez mais me aproximar de mim mesma.
Comentários
Postar um comentário