Eu e minhas instâncias
Tenho em mim uma fala rigorosa, severa e punitiva, cheia de regras, crenças e preconceitos. Seu objetivo é inibir, censurar e enfraquecer qualquer iniciativa que fuja aos padrões por ela conhecidos.
Contrária a ela existe uma parte de mim rebelde, aventureira, transgressora, que muitas vezes ganha a batalha com esse eu repressor, às vezes é por ele aniquilada por haver em mim uma culpa generalizada.
São aspectos que se opõem com o fim de criar equilíbrio, mas como cada um deles excede limites, o que há é repressão de um lado e submissão do outro.
A forma que encontrei para lidar com ele foi questionar a procedência e validade da crítica, ignorar qualquer tentativa de me convencer que não sou suficiente de um lado, e encontrar os ganhos que eu tenho em me submeter para aliviar a culpa e não assumir a responsabilidade pelas escolhas.
A criatividade em mim tem sido a grande aliada para burlar as ações do ente intimidador e para incitar coragem em transgredir regras que não me ajudam a crescer.
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