A arte imita a vida?


 

Gosto de filmes com finais felizes, porque a vida é mais comprida do que um filme, e o final da vida é a morte. O filme acaba quando começa a vida, a história segue sem roteiro, por isso não é exibida.

 

Gosto dos doramas exatamente por isso: só mostra as dificuldades e superações, como se a partir dali tudo estivesse resolvido. Não preciso ver a realidade nos filmes, já sei como ela é. Preciso da inspiração que os “contos de fadas” modernos provocam, mesmo sabendo que não é real.

 

Na vida, todos temos que seguir com nossas vidas, bem-sucedidas ou malogradas. Nos doramas sempre há uma solução, o resultado sempre é bom. 

 

Estou falando de doramas com finais felizes, há doramas que retratam a realidade crua e nua, esses não me interessam. 

 

O tempo nos filmes pode mostrar todas as fases da vida de uma pessoa durante cerca de duas horas. Na vida, o tempo não é tão claro nem tão objetivo. Às vezes, a vida é mais curta do que a história de um dorama. 

 

O tempo real é composto de muitos minutos ou horas insignificantes, os filmes só mostram momentos expressivos.

 

A arte imita a vida? Se a vida for psíquica, do imaginário, da esperança e da expectativa, pode ser e pode acontecer até o inverso, a vida imitar a arte.

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