Divagações
Fico me perguntando quando foi que
o mundo ficou raso, quando deixei o raso
me afogar, quando mergulhei sem saber nadar. Não me contento em ser quem sou, isso me estaciona, o que me move
é quem eu quero ser.
Quando estou perdida e quero encontrar meu lugar me vejo como a peça
de um grande quebra-cabeça e testo em qual lacuna me encaixo. Dentro
de mim também há um quebra-cabeça que eu monto, sempre haverá peças faltando peças que preciso encontrar.
O medo chega para todo mundo
e a grande maestria está em ficar apesar dele, em me movimentar com ele mesmo que as pernas me pesem, mesmo com o coração acelerado, mesmo na incerteza do povir.
O otimista tem facilidade em acreditar, mas só isso não me basta, preciso me dar permissão para preencher o vazio com o que falta, aceitar quando a falta
é impreenchível, corrigir a falha criada pela da carência afetiva, pelo desamor, pela auto desaprovação.
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