Críticas

 

O discernimento exige análise crítica 

da situação, do contexto, mas muitas vezes o julgamento é baseado 

em suposições e opiniões. 

 

Eu fazia julgamento com frequência e era muito crítica, para me proteger buscava no outro o que ele tinha de pior. 

Ficava irritada quando uma situação 

me desfavorecia, me aborrecia sem razão, o que poderia ser evitado com 

um pouco de paciência para que 

o cenário ficasse claro. 

Essa forma crítica e precipitada de ser provocava leituras erradas 

das circunstâncias, das situações 

e das pessoas, quando percebia 

o equívoco ficava constrangida 

e envergonhada.

 

Apontar defeitos não ajuda 

o outro a melhorar. A mudança real acontece de dentro para fora, a partir 

da motivação individual. Ninguém muda para atender expectativas. 

 

A crítica sem critério afasta pessoas, cria resistência, provoca o efeito inverso 

do que se pretendia. Ao criticar eu adotava uma postura de superioridade, quando muitas vezes eu não tinha autoridade moral para julgar porque praticava idêntica atitude.

 

Com o tempo aprendi a dizer como 

me sinto em relação ao que a pessoa fez. 

A acusação movida pela emoção traz consequências desastrosas, porque pode haver distorção dos fatos. 

 

Muitas vezes a pessoa não teve intenção de magoar e eu era afetada por comparar a situação atual com algo que 

me aconteceu no passado. 

 

A intimidade se estabelece quando há confiança mútua para ser quem se é, para falar daquilo que desagrada, sem receio de ser rejeitado. 

 

Para mudar precisei me conhecer, 

e a motivação para isso aconteceu quando percebi que minhas ações  

causavam danos a mim e aos outros.  

 

Para se ter um bom convívio é necessário lidar com atritos, enfrentar conflitos, tolerar divergências, aparando arestas quando elas surgirem. Agora tento não 

criticar e já tomo consciência quando 

o faço. Procuro acolher, respeitar, aceitar, conversar, ter empatia, compaixão, amar. 

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