Colcha de retalhos

 

Ao ler ou escutar algo que me toca, sinto-me inspirada para falar sobre o tema, 

e dentro de minha fala me aproprio e reformulo aquelas que 

me sensibilizaram. O exercício mental a seguir é uma colcha de retalhos 

da ressonância que tais pensamentos provocaram em mim. 

 

Eu posso até queimar o livro que não gostei, mas seu conteúdo fica gravado como referência a ser observada ao escolher o próximo. 

 

O tempo não apenas me ensina a conviver com a dor como também 

me ajuda a posicioná-la em um lugar que seja suportável. 

 

O amor de Deus se manifesta pelo perdão, mas dar uma outra chance 

é privilégio de quem resgatou minha confiança. 

 

Se eu quiser um final feliz de minha história, preciso continuar escrevendo, não para chegar a um final feliz, mas para narrar um novo recomeço. 

 

 

Sacrificar-me é optar pelo que quero, renunciando a tudo que não escolhi. 

Ao querer tudo não terei nada. 

 

A maioria das cicatrizes que tenho é resultado do trabalho de cura da dor auto infligida.

 

O que aprendi com a experiência não se perde nos desacertos, estes me ensinam a acertar. 

 

É me questionando que descortino o horizonte de possibilidades. 

 

Uma relação saudável é uma troca entre cuidar e ser cuidado, entre me sentir útil 

e me sentir amada. 

 

Não lamento pelo passado, pelo sofrimento que podia ser evitado, eu era uma versão mais imatura de mim. A que sou hoje honra a de ontem e aprende com ela. 

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