Lei da semeadura



 A vida a vida é lançada pelo arco e se manifesta no intervalo entre a seta e o alvo. Se eu miro em bons propósitos, a flecha supera todos os obstáculos para chegar a ele. Se minha intencionalidade não é boa, ela voltará para mim, serei atingida pelas costas e culparei o destino ou o acaso pela minha desventura. Se não a lanço, ela perde o impulso e se deteriora.


Tudo é uma questão de causa e consequência. Tem uma música que diz: “a gente perde saúde para ter mais dinheiro e perde dinheiro para ter mais saúde.” Outra, pergunta: “de que serve ter um mapa se o fim já está traçado? De que serve a terra à vista se o barco está parado? De que serve ter a chave se a porta está aberta? Pra que servem as palavras se a casa está deserta?

A lei da semeadora me ensina que eu colho o que planto. Se eu planto rosas, colherei rosas, se semeio erva daninha é o que terei. Se a semente não vingoupreciso refletir se cuidei dela como devia. Mas se eu não plantar, colherei inércia e a vida me moverá em um turbilhão.
Não basta decidir, tem que agir; não basta agir, tem que direcionar a ação para o objetivo; de que adianta ter objetivo se a intencionalidade não é boa?

Quando sofro um revés da vida me pergunto o que foi que semeei para colher esse resultado. Se sou premiada com boa sorte, agradeço a Deus e a mim mesma por ter feito uma boa semeadura.

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