Indecisão
“As indecisões persistentes escondem decisões já tomadas.” Em algum lugar dentro de mim já fiz minha opção.
Não escolher já é um escolha,
a de me manter do jeito que estou,
me agarrar ao conhecido, mesmo que
não seja confortável .
Às vezes espero que o tempo resolva
a questão, que a vida crie soluções, que alguém decida por mim.
Ficar em cima do muro me traz
a segurança de poder pular de volta para onde estava. Dou a desculpa de que estou avaliando a situação de um panorama diferente. O que me leva a estar ali é me sentir desconfortável no lugar em que estava, mas ter medo do desconhecido.
O pior motivação para a escolha
é o medo. Por medo eu me mobilizo
ou me paraliso.
Quando penso em uma alternativa, vejo as desvantagens em primeiro lugar
e me desmotivo.
A dificuldade de dar o passo é porque
não quero pagar o preço, assumir responsabilidades.
Alguém disse que não importa
a escolha que eu fizer, sempre
me arrependerei. Mesmo que o que
eu tenha escolhido me satisfaça, sempre haverá um momento em que gostaria
de ter experimentado algo diferente.
Escolher importa em renunciar todas
as outras opções, e é comum querer
ter o melhor dos dois mundos.
A indecisão é a pior escolha que posso fazer, porque me deixa na angústia
de não mais me satisfazer com o que tenho, mas não ter coragem de correr riscos.
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