Mínimo esforço, máximo resultado
“a verdadeira sabedoria reside em saber quando não fazer nada.” Youtube.com@precisodesenhainterrogacao
Tento controlar a vida por não confiar nela. Isso exige o máximo de esforço para me manter no contrafluxo dela. O esforço e a desconfiança modelam a rigidez.
Não seguir o caminho natural cobra
o seu preço: cansaço, ansiedade, prostração. Quando a mente tenta controlar a situação, a vida me escapa, os objetivos são frustrados, mesmo tendo habilidade e conhecimento para alcançá-los.
Forçar e se esforçar é nadar contra a corrente e não sair do lugar. Tentar intervir na ordem natural das coisas só leva à frustração e desânimo.
Forçar os movimentos peristálticos, a excreção interrompe o fluxo, ao passo que relaxar e deixar que eles aconteçam facilita a eliminação, por exemplo.
Quando estou em harmonia com
meu caminho, a desconfiança se dissipa,
tudo passa a fazer sentido, não há esforço.
Ao aquietar a mente e ser receptiva,
a rigidez se ameniza, a ação
é mais suave, não tento controlar a vida, confio no seu desenrolar.
Aprendi que minha liberdade está restrita à escolha do que fazer e pôr em movimento o que pretendo, não tenho poder sobre os desdobramentos resultantes dessa ação nem sobre
o desfecho. Ao aceitar o resultado, seja ele qual for, confio na sabedoria da ordem universal.
Ao não intervir e permitir que o universo faça seu trabalho, tenho o mínimo de esforço e o máximo de resultado. Quando estou em harmonia com o caminho, o universo conspira a meu favor.
Ainda não consigo me manter num estado de mente mais simples e menos superficial como ensina o Taoismo, mas quando me permito relaxá-la fico mais flexível à realidade, à medida em que ela se desenrola.
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