Erro
Nem mesmo a tecnologia escapa da ocorrência de defeitos. O erro é uma falha que acontece em decorrência de inabilidade momentânea ou de julgamento equivocado, não intencional. Ele integra o aprendizado e mostra a falibilidade humana.
Já diz o ditado que “errar é humano, mas permanecer no erro é burrice”. Errar de forma inequívoca é mau-caratismo.
O que eu chamo de erro pode ser a forma deliberada de me iludir. Por exemplo, quando não sei se o caminho vai levar aonde pretendo ir, mas quero encurtar o caminho ou quando o véu sobre
os olhos é proposital.
O medo de errar vem do orgulho e pode me imobilizar. Ninguém passa na vida sem cometer um engano. Dizem que só não erra quem não faz nada e eu digo que até a omissão pode ser um erro.
A não aceitação do erro e a recusa em não aceitar nossa natureza imperfeita me leva a repeti-lo. Quanto mais perfeccionista, quanto mais me der importância, mais exposta ao erro fico.
Aceitando ou recusando, admitindo ou negando, é através do erro que chego ao acerto. Por trás do erro há um tesouro a ser revelado, basta sondar
a razão por que me equivoquei.
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