A Felicidade não Está na Zona de Conforto - Virgínia Leal
Já falamos da resiliência para manter uma atitude positiva diante da adversidade e da autossuperação para ultrapassar os obstáculos que impedem de seguir em frente. Agora vamos falar do desafio de sair da zona de conforto.
Criar hábitos traz conforto e segurança. É importante para facilitar a rotina do dia a dia e propicia um ambiente tranquilo para realização das atividades. É uma forma de organizar e dar ordem à vida. O hábito se torna nocivo quando se torna rígido e não acompanha as mudanças necessárias e inevitáveis da vida. É ainda mais pernicioso quando é usado em situações que vão além da rotina e que exige constante avaliação e reflexão criativa para manter o contentamento e alegria de viver.
Esse é o risco de manter-se na zona de conforto. Esse é um lugar confortável para quem tem medo do desconhecido e acredita que a mudança pode ser pior. Muitos mantém-se na zona de conforto porque já estão acostumados, adaptados e resignados com uma vida de apatia e falta de prazer. Confunde acomodação com contentamento. Vislumbra a possibilidade de trocar um sofrimento conhecido por outro pior. Não confia nas mudanças da vida que sempre convidam a ir além do conhecido. A própria estagnação está no contrafluxo da vida, o que exige esforço para sua manutenção. Chega o momento que o impulso para o movimento é tão forte que inconscientemente a pessoa cria um evento que a tira do marasmo, nem sempre da melhor forma possível.
Sair da zona de conforto de forma consciente é dar um sim para a vida. É não aceitar o sofrimento, apatia ou indiferença como destino. É entregar-se por inteiro ao fluxo da vida, confiando em sua sabedoria e benignidade. É acreditar que merece ser feliz.
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