Imagem de perfeição


Todos nós somos influenciados 

pelos conteúdos do inconsciente coletivo, pelos referenciais de perfeição 

dos primórdios da humanidade. 

Tais arquétipos se tornaram um paradoxo, porque, ao invés de nos inspirar a sermos pessoas melhores, nos cobram excelência. O próprio processo civilizatório e seu espírito competitivo 

nos instiga a acertarmos, a termos precisão e apuro. 

 

E como ninguém é perfeito, o orgulho 

nos obriga a colocar uma máscara para corresponder as expectativas e esconder as deficiências. Então se cria mais 

um paradoxo, porque quanto mais atuamos através de um personagem, mais nos distanciamos de nossas reais qualidades, mais difícil se torna aperfeiçoá-las. 

 

Hoje eu não me levo tão a sério, rio 

de minhas falhas e micos, aceito 

melhor meus limites. Mas não sou indulgente comigo, me empenho 

em dar o meu melhor. 

 

Quando vejo que estou aumentando 

o nível de exigência, que estou esticando demais a corda, afrouxo as tensões 

e volto ao meu ritmo interno, 

nele o prazer não é sacrificado. A cada dia busco me sintonizar melhor com 

meu verdadeiro eu. 

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