Faces da felicidade
A felicidade tem muitas faces, e em todas elas há equilíbrio e autorregulação.
Sou feliz quando estou em sintonia com
a espiritualidade e vou de encontro
à minha essência, quando meu foco
é a busca de mim.
Quando entendo que a minha essência não é estática, ela se move comigo,
e se adapta à minha realidade
do momento.
Quando acolho a tristeza, mas não lhe dou abrigo, vivo a alegria, mas não me apego a ela, porque sei que tanto
a tristeza quanto a alegria são passageiras.
Quando me permito ser teimosa, ter medo e sentir orgulho, para observá-los e assim ter domínio sobre eles.
Quando por mais que a vida seja difícil,
eu não deixo de nutrir a criança que há em mim, de valorizar momentos lúdicos,
de encontrar um tempo para sorrisos
e folguedos.
Quando ainda que o dever me chame
e eu o atenda, eu possa me autorregular,
equilibrar dever e prazer, e estabelecer um sistema de compensação.
Quando mesmo sentindo prazer
na companhia de alguém, eu possa respeitar a solidão dele, assim como preservar a parte secreta de mim,
o lugar onde me recolho quando preciso de introspecção.
Quando eu não vivo em função do outro,
porque para eu bem conviver e servir
o outro eu preciso ser minha própria razão de viver.
Quando valorizo a experiência como instrumento de meu crescimento e ainda que eu não entenda no momento, eu possa torná-la a lição que me servirá
na maturidade.
A essência da felicidade está
na resiliência em suportar
as adversidades, assim como em tirar
o melhor proveito dos momentos
de contentamento.
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