Meu diário para a liberdade

 

 

O título desse texto é o mesmo de um seriado coreano diferente de tudo que assisti até agora. Os personagens falam sem filtro do que sentem e pensam a respeito de si mesmos. É como se eu pudesse entrar na cabeça deles e ver o que acontece, as contradições, as incoerências, os devaneios. 

 

Isso me fez pensar o quanto eu sou sincera comigo mesma. Talvez eu seja quando escrevo, mas não sou enquanto sinto e penso. Quem sabe isso só pode ser possível em uma ficção. Ainda assim, sempre cuido de terminar o texto com uma solução, como se não desse conta de ficar consciente desse estado mental por muito tempo. Acho que é nessa finalização que fujo de mim mesma. 

 

Os personagens tentam se libertar de algo objetivo, como fingir que está feliz ou deixar de se sentir fraco. Na minha perspectiva, eles já são livres por conseguirem se expressar sem censura, não só para eles próprios, como para outras pessoas. Quem sabe eu consiga fazer do que escrevo meu diário para a liberdade?

 

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