Consciência e inconsciente

  

“Às vezes uma pessoa faz seu coração bater, você nunca viu essa pessoa na vida, porque não é a matéria que comunica, o que comunica é a força do espírito.” Sérgio Felipe de Oliveira

 

A comunicação é a função que me habilita a interagir com os outros e é regida pela mente, pelo repertório que disponho para me entender e me fazer entender.

 

Mas a mente não é capaz de criar vínculos. Posso ter uma boa capacidade de articulação, ter clareza no que digo ou no que escrevo, e isso não tocar o coração das pessoas. 

 

A sensibilidade é energética e vem do espírito. É por isso que há pessoas que me atraem e outras que repilo.

 

Há em mim uma dimensão que extrapola meus contornos e que é apreendida pelos sentidos, algo que afeta a pessoa com quem estou interagindo. É assim para todo mundo.

 

Essa dimensão tem vários níveis, o nível energético, principal deles, sensibiliza e se comunica com a energia de outrem.

 

Tem o nível que me é desconhecido e que muitas vezes fala por mim, que é a mente inconsciente. Por causa dela “não sou dona de minha própria morada”, jamais terei total controle de mim. No entanto, me mantenho atenta aos recados vindos de lá.

 

A consciência transcende a mim mesma, é maior que eu. 

 

Assim são também  motores que me impulsionam como o desejo. Tomar consciência do que desejo me ajuda a não ser escrava dele. 

 

Tudo isso faz parte de mim, mas não sou eu. Eu sou aquela que observa e analisa essas dimensões e que sabe da própria existência e de sua finitude.

 

A consciência vai além da matéria e abriga a dimensão espiritual. Há um ser divino em mim. O inconsciente me diz mais sobre mim do que a mente.

 

Tudo isso constitui o ser que sou, não se limita a um corpo físico ou aos ditames da mente. 

 

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