Quebrando ilusões
“É necessário que matemos o pai e a mãe imaginários, caso contrário passaremos a vida a lutar contra moinhos de vento.” Paulo Passos – Psicanalista
Faz parte do processo de maturidade libertar-se dos comandos repressivos internalizados de forma exacerbada, supondo terem vindo dos pais.
Enquanto criança a mente ainda está em desenvolvimento, é compreensível que ela internalize pai e mãe imaginários, seja os idealizando, seja exagerando nos traços assustadores.
Em ambos os casos, vê-los apenas bons ou maus é desumanizá-los. Todas as pessoas têm um grau de todas as qualidades e defeitos, e vê-las sob um único ângulo não corresponde à realidade.
Para se libertar dessas figuras imaginárias é preciso ver os pais como pessoas falíveis, assim como qualquer um.
Quando isso acontece, a relação com Deus se modifica, porque o dissociamos das figuras paternas.
Deixamos de ser aquela criança defensiva e dependente de afeto, tornamo-nos o adulto que precisamos ser.
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