Utilitarismo
O utilitário prioriza a utilidade das coisas. Toda relação que tem é pautada na serventia das coisas ou das pessoas.
Em sendo assim, pessoas e coisas “valem o quanto pesam.” Coisas e pessoas não têm valor em si mesmo, mas se e enquanto for útil.
Com a instalação do consumismo,
o germe do utilitarismo contaminou
a maioria das pessoas.
Chega ao extremo das relações afetivas serem pautadas no que o outro é capaz de oferecer, o afeto fica em segundo ou terceiro plano.
Assim como qualquer produto que não serve mais para o uso, as pessoas são descartadas quando deixam de atender o interesse de quem as usam.
A natureza precisa ser preservada para continuar a serviço da humanidade, Deus existe para atender os pedidos humanos.
As pessoas só conseguem ver aquilo que as interessa, coisas e pessoas “inúteis” são ignoradas. Por essa razão, pais idosos são abandonados. Chegou-se ao ponto de não se ter filhos porque o custo é alto e dão muito trabalho.
Imagine se Deus nos avaliasse de acordo com esse critério. Nenhum de nós se salvaria porque, na maioria do tempo, não estamos atendendo a Vontade Dele.
Com muita razão, padre Fábio de Melo afirma que só vamos saber se somos amados quando não tivermos mais utilidade.
Tenho refletido sobre o quanto o utilitarismo está impregnado em mim e o quanto tenho resistido a agir a partir dele. É uma tarefa difícil e desafiadora, mas não impossível.
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