Entusiasmo versus euforia

  

Costumava ser tomada pela euforia quando buscava pequenos prazeres, quando me imaginava tendo êxito 

em algo que não estava a meu alcance, quando me faltava senso de realidade 

ao almejar algo, quando perseguia conquistas efêmeras. Houve ocasiões 

em que eu me empolguei por algo que era viável, mas  não sustentei por conta da insegurança, por medo de fracassar, 

ou porque exigia de mim um esforço que não estava disposta a fazer. 

 

A euforia é fogo de palha que não 

se sustenta ao se pôr à prova, ao ser confrontada com a realidade. É uma alegria exagerada oriunda da ilusão. 

 

À medida que fui amadurecendo, passei 

a controlar o impulso inconsequente, 

a ponderar minha vontade, a avaliar 

minhas chances de êxito e capacidade 

de realização. À medida em que fui 

me alinhando com iniciativas realistas  que davam sentido à minha vida,  

o entusiasmo surgiu de forma espontânea. Quando perco o entusiasmo é porque me desviei do caminho, algo está fora do lugar.

 

O entusiasmo é um tipo de excitação vinda da pulsão de vida, da energia vital, ela é posta em movimento pela alegria 

de viver. Essa potência de vida surge quando estou no curso do meu propósito pessoal, seguindo o fluxo que movimenta minha existência.  

 

Hoje eu sou uma entusiasta que age com determinação e persistência na realização dos sonhos que estão alinhados com 

meu propósito de vida. 

 

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