Ansiedade


 

Em mim, a ansiedade se configura como um estado de ânimo duradouro, cuja intensidade varia ao longo do dia. Tanto ela pode me mobilizar a fazer algo, inclusive me manter ocupada 

é uma forma de amenizá-la, ou pode 

me paralisar se for muito intensa. 

 

A maior parte do tempo a ansiedade 

me toma sem motivo aparente, e quando descubro alguma preocupação, algum medo, ou um problema oculto que não quero lidar sinto alívio. Uma coisa que funciona é respirar fundo o mal-estar abranda. 

 

Quando a ansiedade me desestabiliza, não consigo evitar o hábito  

de procurar um desconforto substituto. Faço isso ao ingerir comida que provoca peso do estômago. Comer faz parte do meu sistema de recompensa, traz consolo e prazer, enquanto o incômodo me distrai 

da ansiedade. 

 

Procuro estímulos para me entreter 

e esquecer o desconforto causado pela ansiedade, como ouvir música, assistir filmes, seriados, vídeos de humor, entrar em redes sociais que postem algo divertido. Isso não resolve quando 

no roteiro audiovisual há uma imagem, uma fala, uma situação que me estressa, mas ajuda na maior parte do tempo. 

 

Em mim, as consequências do déficit 

de atenção são gatilhos para 

a ansiedade se intensificar, 

e o agravamento da ansiedade piora 

os sintomas do TDA, num interminável ciclo vicioso.

 

Quem sofre de ansiedade como eu precisa conhecer todas as manobras 

e boicotes da mente e criar estratégias para lidar com isso. É o que faço. 

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