O amor não é conivente
“Se eu aceitar tudo de você ... é um amor irresponsável.” Cortella
Tem cumplicidade no amor, mas o amor não é cúmplice do erro. Ser cúmplice é ser cocriador, coautor, coparticipante das ações de alguém, o cúmplice incentiva e apoia.
Entretanto, quem ama não é conivente no erro. É uma das atitudes mais difíceis do amor, não se solidarizar e repreender, deixar que quem ama pague pelo que fez.
No entanto, o amor não rejeita o infrator e sim o erro. Quando o desacerto afeta a relação de forma irreparável, o amor se preserva, porém não mais convive.
O amor não abandona, ele se distancia do leviano e apoia quem se responsabiliza pelo desacerto, ajuda a aliviar as consequências da ação irrefletida.
Ele está ao lado nos piores momentos, quando a culpa e o remorso atormenta e paralisa. Está presente para encorajar o que deve ser feito.
Amar é ser responsável, por mais difícil que isso possa ser.
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