Amor que tudo vê
O amor não é cego, cega é a paixão. Ele não precisa de dias exuberantes, ama nos dias comuns.
O amor quer ver o outro por inteiro, na sua força e na sua fraqueza, nos defeitos que se assemelham aos de quem ama, nas qualidades no amante ainda adormecida.
O amor não se deixa impressionar com palavras, ele se revela nas ações.
O amor não condiciona, mas define limites recíprocos. Ele educa, exemplifica, inspira e mostra o caminho.
Quem ama não teme se desnudar, se tornar vulnerável. O amor ama o que vê em quem ama, porque se reconhece em quem ele observa. Amar é a coragem de se ver e de ver o outro pela lente da aceitação e da compaixão.
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