Escolhas

 

 

“Não importa quanto vivam, vocês sempre terão dúvidas. Não importa que caminhos escolheram, sempre haverá arrependimentos. O certo e o errado são faces da mesma moeda.” Seriado Conversas que curam 

 

Antes eu achava que só escolhia bem quando os caminhos se abriam para mim. Mas a vida não é tão simples assim.

 

Às vezes, antes de dar certo, pode dar muito errado. Dar errado testa minha determinação e meu discernimento, o importante é investigar onde houve a falha. 

 

Para acontecer algo que intenciono antes surgem os obstáculos que me impedem de conseguir. 

 

Pode ser que o que quero não se realize porque não é o melhor para mim, ainda que eu não saiba na hora e me senta frustrada.

 

A verdade é que eu queria tudo, mas toda escolha tem renúncia. O arrependimento surge porque me recuso a me desapegar daquilo que não escolhi.

 

Por isso, preciso ser seletiva no que quero e ao pedir ajuda para conseguir. Se eu não consigo ou não quero passar pelo processo necessário para chegar aonde quero ir é imprudência enveredar por esse caminho.

 

O certo é que toda pessoa forte teve um passado difícil. Os fracassos criam resiliência e fortalecem a certeza do que quero. 

 

Certo ou errado é seletivo, de acordo com a capacidade ética e o discernimento em distinguir o bem do mal. 

 

Mesmo fazendo a escolha certa, pode haver erro na intenção, ou no processo da escolha. 

 

No final, a omissão e a hesitação são também escolhas, mas que nenhum benefício traz. Enquanto não mudar, estarei vivendo na estagnação. 

 

Tenho o bem e o mal em mim, prevalecerá aquele que eu alimentar. Eu alterno entre faces da mesma moeda, e muitas vezes não consigo identificar o mal quando se reveste de bem.

 

Escolha certa ou errada muitas vezes depende do ponto de vista. Enquanto vida houver sempre haverá tempo para recomeçar. 

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