Rota de fuga
“Açúcar é o remédio nefasto dos solitários.”
Halu Gamashi
Assisti um filme em que o protagonista abre a geladeira, procura algo e fecha dizendo: “ela (quem ele ama) não está ali.”
Desde criança que o açúcar tem sido meu alento, meu prazer mais imediato, meu calmante.
O açúcar é meu lenitivo para a ansiedade. É o substituto de algo que me falta, mas que não quero saber o que é.
Então eu me refestelo com açúcar, e logo depois sinto culpa por não ter me contido. A culpa me dá ansiedade que me leva de volta ao açúcar. É um círculo vicioso que só terminará quando eu encontrar um ponto de ruptura.
Se ao invés de tentar aplacar a ansiedade eu a suportasse e explorasse o que ela quer me dizer não precisaria do açúcar como rota de fuga.
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