Digressões 1

  

Se eu soubesse antes o que sei agora ... Mas como saber de véspera, o que a experiência ainda não me ensinou?

 

Sei que só atraio o que me é próprio, se entrei numa relação tóxica, é porque em mim já havia um desequilíbrio prévio, assim como meu par. 

 

Mas foi a experiência vivida que me fez buscar respostas que eu só seria capaz de assimilar estando fora dela. 

 

Deus aproveita todas as escolhas equivocadas que faço para me colocar de volta no eixo. A dor flexibiliza o engessamento de opiniões e me torna receptiva ao comando Dele. 

 

A autogestão é o único caminho para o equilíbrio, ninguém me conhece melhor do que eu. A maturidade alheia não autoriza me apresentar soluções que só cabe a mim. 

 

Posso até ouvir e ponderar sugestões feitas de boa vontade, até assimilar uma ideia nova, algo que não tinha pensado antes, mas o que vou fazer com as sugestões e ideias alheias só compete a mim. 

Enquanto eu não estiver pronta para entender e aceitar o ensinamento, por mais adequado e sábio que seja, serei a ele refratária. 

 

Um dia, sem mais nem menos, aquele pensamento é iluminado e só então o integro. 

 

Não é sem mais nem menos, a ideia ficou cozinhando na minha consciência em banho maria até ficar no ponto. 

 

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