Quem parte, quem fica
“O destino faz o caminho, mas são as atitudes que decidem quem fica.” @pimentelrafaela3
Eu tinha uma amiga de infância que morava na mesma rua, nos víamos todos os dias na escola ou em casa. Quando tive o primeiro namorado, deixei ela de lado.
Voltando meu olhar para o passado, observo que era sempre eu quem ia atrás, quem fazia acontecer, era eu quem alimentava a convivência. Talvez por isso era fácil me retirar da mesma forma que entrei.
De forma inversa, nas relações afetivas sempre foram eles quem tomaram a iniciativa da conquista, mas sempre fui eu quem partiu. Embora fisicamente presentes, nós já não estávamos mais um para o outro.
Tenho o mal hábito de esquecer das pessoas que não estão presentes para mim, seja física, seja afetivamente.
Ouvi, mais de uma vez, me dizerem: “para você é mais fácil, você escolheu partir”. Não mesmo, não é fácil assumir a responsabilidade e tomar a atitude de sair, de romper com alguém. A sensação de frustração e de fracasso por não ter dado certo é gritante.
Nutrir uma relação dá trabalho, manter uma boa convivência, também. Na maioria das vezes o afeto se desvanece por falta de cuidado, de atenção, de respeito.
É da responsabilidade de ambos cuidar nos mínimos detalhes da convivência para que ela tenha longevidade.
Como diz a canção de Vitor Klay:
“E toda vez que você sai
O mundo se distrai
Quem ficar, ficou
Quem foi, vai, vai”
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