Epifania

 

 

Foi quanto lembrei de você

do seu olhar amistoso

de seu sorriso solto

de seu andar desajeitado

 

De quando andávamos de mãos dadas, sem pressa, em silêncio

Você me conduzia e não precisava saber para onde

 

Do tempo em que nos deitávamos um no colo do outro, acariciando os cabelos, sem ver o tempo passar

 

Dos momentos em que bastava um olhar para nos fazer entender

Em que sabíamos quando um precisava do outro

 

Eu sabia respeitar seu recolhimento

Você sabia quando se sentar ao meu lado

e esperar eu desabafar

 

Você não tinha vergonha de se mostrar 

Eu me sentia confortável em ser eu mesma

 

Não temíamos brigar pela confiança que tínhamos na reciprocidade do amor. 

 

 

Só não lembro do seu nome e do seu rosto. Foi real?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Amante imaginário

Falando de amor