Todo caminho leva a Deus
Conheci a filosofia do Pathwork através de minha terapeuta. Ela achou que eu deveria dar mais um passo em direção a mim mesma através da terapia de grupo.
Depois de algum tempo aprendendo e vivendo o “Trabalho do caminho”, era hora de retribuir a ajuda que recebi, servindo à coletividade.
Foi um período nebuloso e angustiante porque eu não conseguia me encaixar nas opções que o Pathwork oferecia como facilitadora de grupo, helper ou palestrante.
Minha orientadora dizia que eu precisava recuperar meu fator atrator para que chegasse quem se beneficiaria com a minha forma peculiar de ser.
Em minhas reflexões descobri que meu fator atrator era a sensualidade, mas ela não era útil como ferramenta para meu propósito de vida.
Até hoje não encontrei um substituto para a sedução, um fator que seja honesto e autêntico, que venha do coração.
Para não me sentir inútil, encontrei na escrita uma ferramenta de reflexão auto reveladora onde posso expressar meus pensamentos e sentimentos.
O que escrevo já mudou várias vezes de forma e de conteúdo, de acordo com as fases de amadurecimento que atravessei e atravesso.
Quem acompanhou o meu processo criativo viu com clareza as mudanças que me surpreendem a toda hora.
Recebi a intuição de publicar essas reflexões para não me sentir só em meus pensamentos e sentimentos, mas principalmente ajudar quem se acha diferente e inadequado como eu me sentia.
Não se trata de quantidade. Se uma única pessoa chegar, já cumprirei minha missão.
Descobri a forma de contribuir com a coletividade sem me afastar dos princípios que regem o Pathwork, meu caminho espiritual.
Creio que qualquer escolha que eu fizesse para servir me levaria a Deus, até os equívocos e tropeços me ajudaram a perceber quando me desviei e retomar o percurso.
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