Beleza divina


 

Quem já se libertou da exigência 

de simetria como referência pode ver beleza na desproporção, no disforme, no mutilado. Prova disso é como são apreciadas as fantasias do halloween. Aprendemos a achar belo os recém-nascidos, vemos beleza nas rugas dos avós, o amor torna tudo e todos belos.  

 

Há beleza no desastre, na devastação, na enfermidade, na morte. Sem a morte não seria possível apreciar a vida. A beleza da tragédia é apreciada através da arte, que também acolhe o grotesco. 

 

Toda criação é bela, o feio é um conceito humano para rejeitar o que não é padrão. Por isso se diz que a beleza está nos olhos de quem vê. Eu complemento, nos olhos, na mente e no coração. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Amante imaginário

Falando de amor