Objetiva ou subjetiva, como você é?
Por muito tempo pensei que era objetiva. Ia direto ao ponto, não fazia rodeios, não floreava o que dizia, minha fala era clara e concisa assim como o que escrevo.
Esse era meu comportamento ao lidar com a vida e com o trabalho.
No entanto, no convívio afetivo não era assim. Queria que o parceiro adivinhasse o que eu queria, divagava quando ia tratar de algo que me incomodava, trazia coisas do passado, não tinha foco. Muita vezes chegava ao ponto de não saber mais o que eu queria tratar.
Quando a questão não envolve emoções e sentimentos, é mais fácil ser objetiva.
Por outro lado, era comum eu usar de crueldade ao ser objetiva, não considerava se a pessoa estava pronta para ouvir o “que precisava ser dito”, com frequência provocava reações emocionais.
O compromisso com a verdade não levava em conta quando, como e o quê deveria ser dito, nem se era útil o que eu tinha para dizer.
A experiência me ensinou que não ajuda dizer o que eu penso se não é baseado em fatos comprováveis.
Sempre que a conversa tinha por propósito o convencimento do outro, havia uma tendência a conseguir algo em troca.
É mais prudente dizer como sinto em vez de acusar o outro com base em suposições comprometidas por reações emocionais.
Por outro lado, a subjetividade em si não é má se for fator de soma, com o objetivo de agregar, de fazer-me conhecer. Tratar de um assunto ou questão apresentando e deixando claro que é minha opinião contribui para o entendimento. É assim que as pessoas se conhecem e trocam pontos de vista, acrescentando ou invés de dividir.
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