Sonhos
“Às vezes o paciente está falando, mas tem emoções mais profundas, tem desejos que nem quer enxergar, mas no sonho vão comparecer”. Edázima Aidar
Falar de sonho me dá muito prazer, porque eles me acompanharam a vida toda.
Já tive sonhos premonitórios, que revelam algo sobre mim, já sonhei visitando lugares e pessoas, sonhos que são continuação de algo que aconteceu no dia.
Cheguei a encher dois cadernos de sonhos. Nessa fase, eram histórias que tinham começo, meio e fim. Histórias de tempos remotos, antigos, com cenários e trajes da época. A impressão que tenho é de que visitei vidas passadas, e que, de alguma forma e sem nem mesmo eu entender, me ajudaram a seguir com a vida.
Muitas vezes estou confusa, e o sonho clareia minhas ideias, estou em dúvida e o sonho mostra o caminho.
Há quem diga que o sonho é a realização de desejos reprimidos, e os pesadelos revelam conflitos interiores. A linguagem do sonho é simbólica por isso só o sonhador sabe o que aquele símbolo representa para ele.
Quero crer que cada personagem do sonho são aspectos meus. Mais importante do que interpretar os sonhos é observar como eu me senti neles. É através do sonho que dou asas à imaginação.
Aquilo que eu não quero ver o sonho revela. Diferente de quem acha que sonho é fantasia, para mim é a mais pura realidade.
Nos sonhos, tudo é sobre mim, e quando está muito difícil me ver, o sonho me mostra quem sou, sem filtros ou máscaras.
Termino esse texto com o pensamento de Alexandre Godinho: “Você diz: “estou perdido.” Talvez nem esteja, talvez só esteja vendo a vida pela primeira vez sem esses óculos da ilusão.”
Comentários
Postar um comentário