Crise
“Aquela crise que está destruindo sua vida agora não é um acidente, é uma iniciação, está tentando te transformar em quem você realmente deveria ser ... é o seu eu autêntico exigindo ser ouvido.” Mabel C. Dias
Eu associo o surgimento da crise com a resistência em fechar um ciclo de experiências e iniciar outro. Quando não há resistência, a transição é fluida, não há sofrimento.
Acontece, também, da crise iniciar dentro de mim, um estado de confusão, de angústia, que só se dissipa quando finalmente eu sei o que fazer.
A crise é a vida forçando passagem, criando situações que me obriguem a olhar o que precisa morrer em mim, para que algo novo nasça.
Quando a borboleta não cabe mais no casulo, ela abre passagem para alçar voo. Quando a maneira de pensar, agir e sentir não me serve mais, se eu não caibo mais no mundinho que criei, preciso encontrar o ponto de ruptura para seguir para o próximo nível.
Para isso, preciso estar atenta para a necessidade de fechamentos, porque aquela etapa, bem ou mal, já foi cumprida.
Quando estou dispersa de mim mesma, a vida me sacode para eu despertar, e é comum ser um processo doloroso desnecessário.
Preciso me despedir do eu velho para chegar o eu novo, viver o luto, me desapegar, intencionar a mudança, dar o primeiro passo.
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