Matrix

 

 

Vez por outra a lucidez me visita e revela o quanto sou aprisionada pela mente, o quanto sou desconectada de mim mesma e do mundo.

 

Ela me mostra que me deixei hipnotizar por esse mundo virtual sem tempo e sem espaço.

 

Estamos deslocados no tempo, pelo saudosismo de uma vida condescendente, sem limites, ou por nos projetar para o futuro porque o hoje não nos agrada. 

 

Somos marionetes de uma Matrix sem rosto e sem nome, que não nos deixa despertar, não nos permite tomar a pílula azul da realidade.

 

Escrevo com a velocidade que o tempo de lucidez exige, porque ao final voltarei a mergulhar na ilusão coletiva. 

 

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