Meu pior medo


Quando eu era jovem costumava dizer que meu pior medo não era o que o outro poderia me fazer, era do que eu seria capaz de fazer por não ter controle das minhas reações emocionais.

Depois, passei a acreditar que meu pior medo era era do que desconhecia em mim, de minhas sombras, imaginava que saber o que havia nelas era algo terrível. Pensava assim por causa de meus desejos de vingança, e até de matar.

Com o tempo entendi que tais pensamentos eram instintivos, e se em outra vida eu cheguei a me vingar e matar, hoje tenho controle sobre meus impulsos.

Ao entrar em contato com minhas sombras percebi que não havia nada que eu não conhecesse ou intuísse, apenas resistia em ver. Aos poucos, fui amenizando o medo, à medida em que eu dava mais um passo em direção a mim mesma.

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