Trajetória


 

Quando eu não sabia o que queria, vivia ziguezagueando, sem rumo certo, passos erráticos. Não seguia as sinuosidades da vida, era uma folha ao vento.

 

Acreditava que o acaso me traria a resposta, que o tempo me mostraria o caminho, que a vida seria generosa comigo.

 

No trato com a vida seguia em linha reta, sem olhar para a esquerda ou para a direita, numa rigidez equina, como se tivesse uma viseira.

 

Dentro desse caos havia uma ânsia, não sabia do quê. 

 

Até que cruzei com a dor, ela me levou de volta ao eixo. Daí então descobri o que era importante e prioritário, que eu posso vagar nas nuvens, desde que esteja com os pés firmes no chão. 

 

Agora transito entre dois mundos, sem me desconectar de nenhum. 

 

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