Limites
“Ninguém irá bagunçar a sua casa se você não der a chave, Convidados indesejados trazem problemas indesejados, e isso não é sobre casas.” Miriam Garcia
Eu não dei limites a uma pessoa do meu convívio, achava que poderia me comportar do mesmo jeito com ela, mas não foi bem assim.
A amizade ficou abalada, eu me ressenti, mas depois de algum tempo em entendi que a responsabilidade foi minha.
Se eu tivesse estabelecido os parâmetros da convivência desde o começo, talvez não evitasse, mas minimizaria a invasão.
Essa experiência me mostrou o quanto eu era invasiva, e não dar limites a mim e ao outro é falta de amor.
Quando alguma coisa sai fora do eixo, eu me pergunto de que forma contribui para isso.
Ouvi uma palestrante dizer: “crianças abandonadas são as crianças cujos pais não se responsabilizam pela dura tarefa de impor limites a ela.” @danubiapsdamasceno.
As crianças que não receberam limites se tornam adultas invasivas. Ao me dar conta disso, passei a dar limites à criança que há em mim.
Uma frase que eu ouvi me despertou da desconexão que me entrava: “Deus falou comigo através das flores.” Nem sempre a resposta vem através de palavras, ela chega através da intuição, de um momento de enlevo.
Muitas vezes eu já sei a resposta, mas não tomei a decisão para agir por covardia ou comodismo.
É o caso de me dar limites. Eu já intuía que essa atitude era desastrosa, mas não dei atenção.
Depois que fiquei atenta a esse hábito, tudo ficou mais fácil e os desentendimentos diminuíram.
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