Sentir é viver

 

 

“Por favor, não deixe que eu pare de pensar e comece cegamente aceitar o medo. Eu quero saborear e celebrar cada dia, nunca ter medo de experimentar a dor. Nunca me calar em um núcleo dormente por falta de sentimento ou parar de questionar e criticar a vida, e pegar o caminho fácil. Aprender a pensar e viver, viver para aprender, e sempre com uma nova visão, novo entendimento, novo amor.”  Do filme Jovens amantes

 

Vivi equivocada por muito tempo, achando que me relacionar bem exigia suprimir o que sinto. Assim, eu não perderia o controle emocional.

 

Por ter adotado não sentir como mecanismo de defesa, tinha medo de mim mesma, de minhas reações emocionais. 

 

Não entendia que o descontrole das emoções residia exatamente por não as praticar.

 

Evitava a dor de sentir e sofria mais ao  me abster dela. 

 

Quando comecei a trabalhar minhas emoções, elas vinham de forma intensa e causavam sofrimento a mim e às pessoas.

 

Era uma etapa necessária, só se aprende exercitando. Mas eu não entendia isso e tentava voltar ao antigo padrão. 

 

No entanto, no processo de evolução não existe retrocesso, então comecei a me afastar das pessoas, na tentativa de não causar mais danos.

 

O auto isolamento me causou fobia a eventos sociais. Não estava acostumada a ir ao encontro das pessoas e dar esse passo exigia renunciar ao orgulho e ter que lidar com o medo de ser rejeitada.

 

Agora que descobri tudo isso a meu respeito, sei que preciso me arriscar, por mais que a ansiedade aumente.

 

É o único caminho que visualizo para me libertar dessa prisão onde eu mesma me coloquei. 

 

Sentir é viver, é ativar as vibrações e pulsações corporais, responder ao que vem do coração, é impulsionar a vitalidade que proporciona prazer, alegria, bem-estar. 

 

Evitar a dor importa em evitar o prazer, e sem prazer a vida esmorece. 

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