Você ainda está preso ao cordão umbilical?
“Imagine que você ainda está no útero, alguém respirava por você, pensava por você, tinha expressão por você, tudo por você. Foram nove meses iguais, só flor. Nascer já é um trauma, por isso se chama trabalho de parto. Aí começa o problema, aí corta o cordão umbilical. Freud diz que a gente vive com o cordão na mão, tentando reconectar isso em alguém. Ambiente Familiar
A falta do cordão umbilical permanece em mim. O desejo que alguém substitua minha mãe, fazendo tudo por mim ainda persiste.
Mesmo sabendo que agora esse cordão só pode ser conectado no meu eu adulto, vez por outra quero dividir o fardo de viver com alguém.
Essa falta que ainda não preenchi foi responsável pela dependência emocional.
O dependente emocional só olha o próprio umbigo, é autocentrado.
Sempre haverá um controlador que fará tudo para manter um dependente emocional.
Eu achava que tinha autonomia porque era independente financeiramente, cumpria minha obrigações, tomava decisões práticas.
Mas ainda era e sou imatura emocionalmente. O que mudou foi que tenho consciência disso e sou capaz de conter a vontade de que alguém alinhe minhas emoções.
Ainda que não evite ter reações emocionais, logo percebo meu desajuste e demora menos a voltar ao eixo.
Já percebo que o cordão umbilical se converteu no fio vital que liga minha alma ao corpo. Agora me esforço para me conectar com as pessoas pelo coração.
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