O palco da vida
“O inconsciente é teatral: somos atores de um drama cujo enredo nos escapa e cujo autor é desconhecido; vivemos no palco da vida movidos por cenas que nos atravessam antes mesmo de sabermos que estamos representando.” Antônio Quinet
Desde o nascimento somos educados para representar papeis que não escolhemos, seguirmos um padrão de comportamento socialmente aceito, e um roteiro que acreditamos ter criado, no entanto estamos simplesmente correspondendo a expectativas que veladamente nos cobram.
São camadas e camadas que nos revestem, dificultam e até mesmo impedem de entrarmos em contato com nosso verdadeiro eu. Somo spersonagens da trágico-comédia anônima.
Os acidentes de percurso que nos envergonham ou que nos envergonham jogamos no inconsciente de forma quase que automática.
Quanto mais armazenarmos o que não queremos ver, mais esses conteúdos irão nos comandar.
Aprendemos atuar conforme a situação exige, dançarmos no ritmo da música do momento, enquanto dentro de nós existe um vulcão pronto a entrar em erupção.
A forma como fomos adestrados e os conteúdos do inconsciente fazem de nós marionetes ou uma caricatura do que de fato somos.
Entretanto, não estamos irremediavelmente perdidos. Temos inteligência, capacidade e coragem de descermos do palco e como espectadores observarmos como atuamos na vida.
Quando mais desperta a consciência, maior a chance de nos libertarmos dessa prisão que aceitamos e até mesmo nos colocamos.
Então seremos autores e protagonistas de nosso próprio enredo, da história que criamos com nossas escolhas.
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