Há um sentido por trás de tudo?
Há um sentido por trás de tudo?
“Minha reflexão foi para a física quântica. A física quântica diz que qualquer evento físico depende de muitas circunstâncias que convergem e fecham a vibração, de maneira que colapsam no plano físico em evento.” Aida Pustilnik
Nem tanto ao céu, nem tanto à terra. Da minha perspectiva, nem tudo tem uma explicação espiritual, nem totalmente científica, mas não existe circunstâncias aparentemente aleatórias.
A minha mestra costuma dizer que temos o livre arbítrio para pôr em movimento o que quisermos, mas não sabemos nem temos controle da direção que irá tomar, nem o que vai desencadear nosso movimento, tão pouco sabemos o que afinal irá se manifestar.
Isso não quer dizer que não somos responsáveis pela escolha que fizermos, mas que toda escolha terá um resultado que não sabemos qual é.
Eu tinha um pensamento extremista de acreditar que tudo que me acontece fui eu que criei.
Hoje penso diferente. Não fui eu que criei determinada tempestade, ela é um fenômeno da natureza que independe de minha vontade.
Ela não aconteceu por qualquer razão pessoal, mas posso tirar proveito do tempo enquanto espero ela passar, exercitar a paciência ou fazer algo útil.
Se num certo dia, nada do que planejei deu certo por uma série de obstáculos que impediram minha ação, pode não ser para me dar uma lição ou porque estou colhendo o que plantei.
Simplesmente não era o dia certo para atuar, ou eu não estava atenta à sincronicidade que poderia me trazer outro resultado. No entanto, posso tirar uma lição em tudo me acontece, e lhe dar um sentido positivo.
No final, em tudo há a Mão do Criador, que sempre dá um sentido, uma utilidade para o que parece ser aleatório.
Percebi em mim uma arrogância de achar que tudo que acontece fui eu que criei, como se eu fosse o centro do mundo ou tivesse poder para manipular a vida.
Às vezes chego atrasada simplesmente porque o trânsito estava congestionado, assim como a maioria das pessoas também se atrasaram. Mas esse evento não foi necessariamente consequência de algo que fiz ou que deixei de fazer.
Ainda assim, posso tomar medidas para evitar me atrasar, mesmo que eventualmente não possa evitar o atraso acontecer.
A chave está em fazer do limão limonada, e entender que a vida é impermanente e preciso acompanhar seu fluxo, sem tentar entender ou dar sentido a tudo.
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