Falando de amor
“amar é sobretudo um ato de delicadeza”. Flávio Ferraz
Eu tinha um conceito errado sobre amor, achava que amar é acender a chama e mantê-la acesa. E para isso, teria que despertar no outro desejo, intensidade, adrenalina, paixão.
Na linha imprevisível do tempo, percebi que amar é justamente o contrário. Amar é o oposto de paixão, é nutrir paz e serenidade, desarmar defesas, criar ambiente de segurança e bem-estar.
O amor se assemelha ao colo de mãe, é bom ouvinte, está ao lado mesmo em silêncio, é porto seguro. O amor não impõe, não aprisiona, não retém, não domina, não manipula.
Amar é ser sensível às necessidades do amado, é estar presente ainda que estando longe, é cativar com leveza, é dar espaço e respeitar o momento dele, é confiar e inspirar confiança.
O amor é indecifrável, é o mistério que se traduz em atitudes, é perene e ultrapassa qualquer linha das barreiras e limitações humanas.
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