Prefácio (de "Palavras emprestadas"

 Quando estou sem inspiração, tenho

o hábito de vagar pelas mídias sociais,
à procura de uma fala que me toque fundo o coração. Quando a encontro, costumo desenvolver a ideia a meu modo, algumas vezes a contradigo, mas tem pensamentos tão exatos que os incorporo como meus e os reproduzo.

Não sei qual é o critério para se dizer que uma obra foi plagiada, mas penso que nem tudo é plágio. Partindo do princípio de que tudo já foi criado, estaríamos plagiando o Criador.

Acredito que as ideias se encontram
no repositório divino, e que qualquer
um pode acessá-lo, mas ninguém é capaz
de as capturar fidedignamente.
A diferença entre uma e outra versão está na forma de captação feita por cada um.

As ideias que exponho e a forma como
as expresso é fruto do que li, do que ouvi, do que aprendi, das crenças, valores e princípios que integrei, das experiências que vivi. Em mim elas criam consistência,
através da forma como eu vejo o mundo.

Assim, tudo que escrevo vem de palavras emprestadas que assimilo, integradas pelo ponto de vista pessoal.

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