No limbo
Há momentos em que tenho a sensação de que algo vai emergir de dentro de mim, alguma autorrevelação latente, algo que pressinto, mas não sei o que é.
Tenho que lidar com o vazio existencial, com o silêncio que nada diz,
como se as ideias tivessem sido varridas da mente, como se eu estivesse
no limbo, à beira do precipício ouvindo
o convite do eco para me jogar.
Não adianta forçar a mente, porque não
é através dela que encontrarei a resposta. Então deixo estar, uma hora chegará
à consciência.
Como diz minha mestra Claubete Nóbrega, quando as letras não conseguem expressar o que há por dentro, o silêncio passa a ser a melhor opção. Quanto mais silenciosa e quieta eu estiver, mais serei capaz de ouvir.
Nada há a fazer senão esperar pelo tempo de Deus.
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