Superar-se para Ser Feliz - Virgínia Leal

 


 

Como você reage diante das adversidades da vida? Você desiste ou segue em frente?

 

            A toda hora somos confrontados com adversidades que desafiam a nossa capacidade de resiliência e superação. Nem todos desenvolveram a habilidade de se recuperar de situações difíceis e seguir em frente.

 

            Não é fácil manter-se firme e otimista diante de situações extremas como perder tudo numa enchente, sofrer o desemprego, enfrentar o divórcio ou o falecimento de alguém querido. Aqueles capazes de auto superar-se faz da perda uma oportunidade de encontrar uma nova razão de viver e dar um novo rumo à vida. Nos exemplos citados, aquele que mora em área afetada por enchentes pode avaliar outras possibilidades de moradia ou se preparar para uma nova ocorrência. O desemprego pode ser a chance para se preparar e ser aprovado em um concurso público; ou a oportunidade de descobrir ou desenvolver o talento de prosperar numa atividade autônoma. O divórcio traz a perspectiva de uma nova relação. Quando o ensinamento cristão fala de “deixar os mortos com os mortos” está dizendo que aqueles apegados ao que perdeu são mortos vivos e isso vale para qualquer tipo de perda. Mesmo situações menos drásticas causam desânimo e cansaço da vida. É preciso recuperar o ânimo e encontrar um motivo para seguir em frente. Às vezes, a motivação é ter alguém que depende de nós; outras vezes é o medo de não sobreviver ou pode ser que a apatia se tornou insuportável; a melhor das motivações é a fé e esperança no que está além daquele quadro sofrido.

 

Em qualquer situação, seguir em frente é a única alternativa saudável. É preciso ser criativo para se reinventar. Recomeçar, reconstruir, reavaliar, dar um novo rumo à vida é a medida acertada. A auto superação é possível mesmo para aqueles que desistiram da vida e abandonaram-se; ainda que tenham sucumbido ao desânimo e perdido a esperança momentaneamente. Os exemplos de sucesso conhecidos são de pessoas que não desistiram ao receberem vários nãos e tiveram várias portas fechadas. Elas seguiram determinados e confiantes no sim.

 

Fomos destinados à felicidade e para conquistá-la ou mantê-la, há que recuperar a força abatida, “levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima.” Há que ser como a “fênix”, a ave mitológica que se incendia e ressurge das cinzas. Há que ser como a águia, que, ao perceber a diminuição da potência, arranca todas as garras e penas e aguarda as novas nascerem para prosseguir em seu vôos perfeitos.   

Comentários

  1. Amo ler os seus escritos! Reflexões que nos fortalecem e nos ajudam em momentos difíceis! Parabéns por partilhar com sabedoria a sua experiência de vida! Que Deus lhe abençõe.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Amante imaginário

Falando de amor