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Mostrando postagens de agosto, 2020

O QUERER - do livro "De Algum Anel Azul"

    O querer, querido É uma flor efêmera Que nasce sol E morre lua É frágil, delicado E sem rumo Supõe querer Quiçá o quê É um anseio indecifrável Que vem e vai Que surge e se esvai Nuvem que se dissipa É um estado Uma sensação Etérea Que arde e queima E tonifica Uma busca Às cegas Um olhar Sem visão Um sonho Um desejo Que maltrata Sem perdão O querer ... Ah bruta flor, bruta flor

NOSTALGIA - Do Livro "De Algum Anel Azul"

  Lembras, amor do tempo de acolhimento e cumplicidade? Dos risos sem motivo, do aconchego no abraço, da presença no olhar do carinho no afago, do beijo inundado de amor? Não há que se lembrar, quiçá o sonho é só meu. Ah! saudade doída daquilo que não se deu.